“E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espírito malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega... Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa.” (At. 19:13,15-16)
Esse texto à muito tempo vem e vai em minha mente, ele me impressionou desde o dia em que o li pela primeira vez. Vejo nele algo importante e ao mesmo tempo assustador! Importante por nos falar do poder que há na comunhão com o Senhor e assustador por que o ponto central da mensagem vem dos lábios de um possesso com espírito maligno.
O texto nos fala de judeus, “exorcistas ambulantes”, aventureiros espirituais, homens sem compromisso com a igreja, pessoas que viviam uma fé independente. Eles viam e ouviam Paulo pregando e com grande poder fazer milagres em nome de Jesus, e tentando se apropriar desse poder, foram atras de um possesso e lhe disseram: “Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega...”
Sabe querido amigo, eu vejo nesses homens uma atitude que se repete muito em nossos dias; pessoas querendo viver a experiência de outros, indivíduos tentando ter algo que não conhecem e líderes querendo um poder sem pagar o preço para tê-lo. Aqueles homens usaram o nome de Jesus, mas não conheciam Jesus; eles queriam ter o poder das palavras de Paulo sem pagar o preço que Paulo pagou para ter esse poder.
Ninguém terá o poder de Jesus em sua vida sem conhecê-Lo, e para conhecê-Lo, temos que pagar o preço; e isso implica em: Passar tempo com Jesus, conhecer Sua palavra, negar o próprio eu e imitá-lo. Ninguém receberá poder por osmose, não é por ter um pai consagrado que o filho terá poder, não é por estar casado com uma mulher poderosa que serei salvo, não é por ter um pastor que ora por mim que serei agraciado. Temos que buscar por nós mesmos, temos que pagar o preço da consagração. Não adianta imitar alguém ou fingir sermos alguém, temos que ser o que somos na presença de Deus.
Sem o poder de Jesus, sem experiência pessoal com o Senhor da graça, esse homens foram dominados pela força do espírito maligno, e “desnudos e feridos, fugiram [humilhados] daquela casa”. Quantos “cristãos ambulantes”, sem compromisso, pessoas que vivem uma fé independente, que acham que podem fazer o que quiserem, estão sendo dominados e humilhados por ai; quantos jovens têm sido dominados por espíritos malignos, e quantos casais tem saído feridos de suas casas.
As palavras do possesso são profundas: “Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” O inimigo conhece e teme Jesus, ele respeita os homens que, assim como Paulo, se entregam a Deus para servi-lo, mas riem dos que vivem de aparências.
A pergunta que o inimigo nos faz nesse dia é essa: “Mas vós, quem sois?” (Não falei que essa era uma mensagem que me dava medo) Assim como Golias, nosso inimigo hoje desafia o povo do Senhor, sua voz ecoa por nossas igrejas, nessas palavras: “mas voz, quem sois?”
Quero convidar minha igreja, minha juventude, meus irmãos a nesse dia erguer suas cabeças e agarrados a Cristo, responder a esse inimigo que nos afronta: Somos pecadores arrependidos! Somos filhos perdoados! E em Cristo somos mais do que vencedores! Amigos, vamos fazer os espíritos malignos tremerem ao ouvir nosso nome, que eles saibam que estamos aqui em nome do Senhor Jesus. Amém!
Pr. Marcelo Tomaz
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