“Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que te mostrarei.” (Gen. 22:2)
Hoje abordarei um assunto eticamente difícil de ser tratado: Quando o certo vira errado e quando o errado vira certo. Quando lidamos apenas com questões humanas ou sociais, nossas escolhas não são conflitantes, não é difícil saber qual é a decisão certa a tomar, quando se está perante uma coisa moralmente certa e outra moralmente errada, todos sabemos qual deve ser nossa atitude quando estamos perante uma pessoa caída sofrendo com dores, todos sabem o que fazer quando acham uma carteira no chão ou recebem troco a mais. Não é verdade? Podemos não fazê-lo, mas sabemos o que é certo fazer.
Quando se toma uma decisão que toda a sociedade aceitaria como normal é muito fácil, mas quando sua fé lhe leva a tomar uma decisão contraria ao conceito social de certo e errado isso nos trás conflitos internos e externos. A fé não segue a lógica humana, o que parece loucura para o mundo é algo normal para o povo de Deus. As vezes o que é certo para Deus é errado para o mundo e vice versa. Você já não foi chamado de loco por deixar de fazer algo que todo mudo faz ou foi repreendido por fazer algo biblicamente certo, mas que ninguém faz?
Imagine a situação de Abraão. Ele tinha de um lado sua esposa, o amor pelo filho e sem falar na opinião de todos os parentes e de outro lado ele tinha a palavra de Deus. O Senhor pediu a Abraão algo socialmente errado, moralmente inconcebível e pessoalmente muito difícil. Para obedecer a Deus Abraão teve que lutar contra sua razão, contra a opinião popular. Teve que encarar sua esposa lhe olhando com ar de reprovação; ele sofreu pressão familiar e social contra sua fé. Tudo gritava ao redor de Abraão, dizendo: "Está errado! Não faça isso." Só que Abrão não fez o que a razão humana lhe orientava, mas sim o que sua fé lhe pedia.
Em grande medida, nossa fé está na mesma direção da razão humana. Como cristãos promovemos o amor ao próximo, cuidamos do corpo e da natureza, cumprimos nossos deveres cívicos, colaboramos com o desenvolvimento social com trabalho digno e honesto e vivemos os mais altos padrões morais. Só que nossa fé na palavra de Deus, nos leva muitas vezes a irmos na contra mão da lógica humana; por exemplo: Devolver a Deus 20% de nossa renda (10% de dizimo e 10% de oferta) quando se ganha tão pouco, não parece lógico e isso piora quando você está com uma receita médica na mão e o dizimo em outra; o que é certo fazer nesse momento? Comprar o remédio para seu filho ou devolver a Deus o dizimo? O que fazer quando se recebe uma boa proposta de emprego, depois de quase um ano desempregado e com uma família para sustentar, só que esse novo emprego que pode trazer a solução para suas dividas exige o trabalho na sexta à noite? E o que faz um jovem que está perante uma moça linda, honesta, trabalhadora e que o ama, só que não tem a mesma fé dele e ela não quer saber dos caminhos de Deus?
Humanamente essas respostas não são fáceis. Mas pela fé são claras; temos que fazer o que Deus nos pede, mesmo que isso nos traga aparente prejuízo ou dificuldades sociais.
Com certeza muitas de nossas decisões não agradarão a sociedade, muitas de nossas decisões fugirão a lógica humana e com certeza muitas delas não tomaríamos por nós mesmos. Por isso, querido amigo, temos que buscar a Deus com mais fervor, temos que semearmos a pequena semente da fé hoje para colhermos os frutos da obediência amanhã. Hoje somos provados nas coisas mínimas tais como: A guarda do sábado, nossa fidelidade nos dízimos, nosso regime alimentar restrito e nosso comportamento moralmente elevado e outras coisas. Só que muito em breve seremos provados pelas fogueiras da perseguição. Teremos que escolher entre nossa fé e nossos filhos, entre a obediência a Deus e nossas vidas. Seremos tidos como criminosos socialmente desajustados e loucos. Você está pronto para isso?
Lembre-se nesse dia que o certo só é certo quando está de acordo com a vontade de Deus. Que Deus não vê como vê o homem e que nosso coração é enganoso. Por isso, não viva pela razão ou pela emoção, viva pela fé.
Pr. Marcelo Tomaz
Hoje abordarei um assunto eticamente difícil de ser tratado: Quando o certo vira errado e quando o errado vira certo. Quando lidamos apenas com questões humanas ou sociais, nossas escolhas não são conflitantes, não é difícil saber qual é a decisão certa a tomar, quando se está perante uma coisa moralmente certa e outra moralmente errada, todos sabemos qual deve ser nossa atitude quando estamos perante uma pessoa caída sofrendo com dores, todos sabem o que fazer quando acham uma carteira no chão ou recebem troco a mais. Não é verdade? Podemos não fazê-lo, mas sabemos o que é certo fazer.
Quando se toma uma decisão que toda a sociedade aceitaria como normal é muito fácil, mas quando sua fé lhe leva a tomar uma decisão contraria ao conceito social de certo e errado isso nos trás conflitos internos e externos. A fé não segue a lógica humana, o que parece loucura para o mundo é algo normal para o povo de Deus. As vezes o que é certo para Deus é errado para o mundo e vice versa. Você já não foi chamado de loco por deixar de fazer algo que todo mudo faz ou foi repreendido por fazer algo biblicamente certo, mas que ninguém faz?
Imagine a situação de Abraão. Ele tinha de um lado sua esposa, o amor pelo filho e sem falar na opinião de todos os parentes e de outro lado ele tinha a palavra de Deus. O Senhor pediu a Abraão algo socialmente errado, moralmente inconcebível e pessoalmente muito difícil. Para obedecer a Deus Abraão teve que lutar contra sua razão, contra a opinião popular. Teve que encarar sua esposa lhe olhando com ar de reprovação; ele sofreu pressão familiar e social contra sua fé. Tudo gritava ao redor de Abraão, dizendo: "Está errado! Não faça isso." Só que Abrão não fez o que a razão humana lhe orientava, mas sim o que sua fé lhe pedia.
Em grande medida, nossa fé está na mesma direção da razão humana. Como cristãos promovemos o amor ao próximo, cuidamos do corpo e da natureza, cumprimos nossos deveres cívicos, colaboramos com o desenvolvimento social com trabalho digno e honesto e vivemos os mais altos padrões morais. Só que nossa fé na palavra de Deus, nos leva muitas vezes a irmos na contra mão da lógica humana; por exemplo: Devolver a Deus 20% de nossa renda (10% de dizimo e 10% de oferta) quando se ganha tão pouco, não parece lógico e isso piora quando você está com uma receita médica na mão e o dizimo em outra; o que é certo fazer nesse momento? Comprar o remédio para seu filho ou devolver a Deus o dizimo? O que fazer quando se recebe uma boa proposta de emprego, depois de quase um ano desempregado e com uma família para sustentar, só que esse novo emprego que pode trazer a solução para suas dividas exige o trabalho na sexta à noite? E o que faz um jovem que está perante uma moça linda, honesta, trabalhadora e que o ama, só que não tem a mesma fé dele e ela não quer saber dos caminhos de Deus?
Humanamente essas respostas não são fáceis. Mas pela fé são claras; temos que fazer o que Deus nos pede, mesmo que isso nos traga aparente prejuízo ou dificuldades sociais.
Com certeza muitas de nossas decisões não agradarão a sociedade, muitas de nossas decisões fugirão a lógica humana e com certeza muitas delas não tomaríamos por nós mesmos. Por isso, querido amigo, temos que buscar a Deus com mais fervor, temos que semearmos a pequena semente da fé hoje para colhermos os frutos da obediência amanhã. Hoje somos provados nas coisas mínimas tais como: A guarda do sábado, nossa fidelidade nos dízimos, nosso regime alimentar restrito e nosso comportamento moralmente elevado e outras coisas. Só que muito em breve seremos provados pelas fogueiras da perseguição. Teremos que escolher entre nossa fé e nossos filhos, entre a obediência a Deus e nossas vidas. Seremos tidos como criminosos socialmente desajustados e loucos. Você está pronto para isso?
Lembre-se nesse dia que o certo só é certo quando está de acordo com a vontade de Deus. Que Deus não vê como vê o homem e que nosso coração é enganoso. Por isso, não viva pela razão ou pela emoção, viva pela fé.
Pr. Marcelo Tomaz


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