Ontem fui acordado com um telefonema. No outro lado da linha estava um amigo, com voz embargada ele me disse: “pastor meu pai faleceu”. Nunca é fácil receber esse tipo de notícia, nosso coração não aceita a perda de alguém querido. A morte é algo comum, mas não é algo normal, não fomos criados para morrer, a morte é uma adaptação na criação, ela não devia ter existido e um dia deixará de existir.
Indo para o cemitério, fui meditando em todos os funerais que já participei e alinhavei algumas lições que aprendi com eles. Aprendi que:
- As lágrimas cessam, mas a dor permanece. A palavra de Deus nos diz que a lágrima pode durar uma noite inteira, mas com o amanhecer vem o sorriso. Só que a falta de lágrimas não implica em falta de dor. Podemos estar sorrindo por fora e chorando por dentro. A dor da perda de um ente querido é silenciosa, uma dor que em geral é solitária, que pode até ser amenizada, porém nunca esquecida; de tempos em tempos ela se ergue em meio a nossas lembranças e nos expõe a ferida.
- Que a vida segue, mas a saudade a acompanha. É verdade, a vida tem que seguir, afinal tem outros que necessitam de nossa atenção, amor e dedicação. Só que pessoas são insubstituíveis, nunca poderemos ocupar o lugar de um pai, de uma mãe, de um filho ou de um amigo. Esse lugar ficará vazio e a saudade nos acompanhará por toda vida.
- Que o lugar vazio em casa; aquela cadeira vazia na mesa; a poltrona silenciosa na sala; o espaço frio na cama, são apenas o retrato do vazio que há no coração. É difícil voltar para casa depois de deixarmos um ente querido no seu lugar de descanso. Ter que conviver em um lugar que tudo nos lembra a pessoa amada que se foi não é algo fácil. O silencio da casa é o eco do silencio que há na alma. Os espaços vazios na casa poderão ser preenchidos, mas o vazio do coração jamais será ocupado.
- Que todas as lembranças do passado não substituem a falta do momento presente. As lembranças nos ajudam, mas são apenas lembranças! Nós queremos algo mais. Poder tocar, ouvir, ver, é isso que realmente desejamos. Só que isso, nessa terra, nunca mais teremos. Trocaríamos todos os momentos vividos no passado por uma única oportunidade de falar às palavras que não falamos ou para fazer o que tínhamos que ter feito, mas não fizemos.
- Que a maior herança que se pode deixar não é os bens, mas sim um bom nome. Os bens deixados podem ser trocados, divididos, negligenciados, não valorizados e até esquecidos só que o caráter, um bom nome, nunca será esquecido e de geração em geração será lembrado.
Essa última lição mencionada me faz lembrar de um texto: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?...Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt. 6:25,33)
Querido amigo, se sabemos que a vida é passageira, que dela não levamos nada e que a melhor coisa que podemos deixar para os que amamos é a lembrança de um bom nome; não deveriam nossos esforços estarem voltados para os relacionamentos e não para os bens, não deveríamos buscar as coisas espirituais acima das terrenas. Quantos funerais teremos que assistir para reconhecer o valor de uma vida? Quantas perdas teremos que ter para valorizarmos os momentos em família? Quando entenderemos que as verdadeiras alegrias da vida estão no sorriso, no abraço, na companhia ao lado e na certeza da salvação.
Faça desse dia o melhor dia de sua vida: Ame mais, sorria mais, abrace mais, ore mais e se aproxime dos que você ama e os faça saber o quanto eles são especiais para você. A manhã poderá ser tarde.
Pr. Marcelo Tomaz
Indo para o cemitério, fui meditando em todos os funerais que já participei e alinhavei algumas lições que aprendi com eles. Aprendi que:
- As lágrimas cessam, mas a dor permanece. A palavra de Deus nos diz que a lágrima pode durar uma noite inteira, mas com o amanhecer vem o sorriso. Só que a falta de lágrimas não implica em falta de dor. Podemos estar sorrindo por fora e chorando por dentro. A dor da perda de um ente querido é silenciosa, uma dor que em geral é solitária, que pode até ser amenizada, porém nunca esquecida; de tempos em tempos ela se ergue em meio a nossas lembranças e nos expõe a ferida.
- Que a vida segue, mas a saudade a acompanha. É verdade, a vida tem que seguir, afinal tem outros que necessitam de nossa atenção, amor e dedicação. Só que pessoas são insubstituíveis, nunca poderemos ocupar o lugar de um pai, de uma mãe, de um filho ou de um amigo. Esse lugar ficará vazio e a saudade nos acompanhará por toda vida.
- Que o lugar vazio em casa; aquela cadeira vazia na mesa; a poltrona silenciosa na sala; o espaço frio na cama, são apenas o retrato do vazio que há no coração. É difícil voltar para casa depois de deixarmos um ente querido no seu lugar de descanso. Ter que conviver em um lugar que tudo nos lembra a pessoa amada que se foi não é algo fácil. O silencio da casa é o eco do silencio que há na alma. Os espaços vazios na casa poderão ser preenchidos, mas o vazio do coração jamais será ocupado.
- Que todas as lembranças do passado não substituem a falta do momento presente. As lembranças nos ajudam, mas são apenas lembranças! Nós queremos algo mais. Poder tocar, ouvir, ver, é isso que realmente desejamos. Só que isso, nessa terra, nunca mais teremos. Trocaríamos todos os momentos vividos no passado por uma única oportunidade de falar às palavras que não falamos ou para fazer o que tínhamos que ter feito, mas não fizemos.
- Que a maior herança que se pode deixar não é os bens, mas sim um bom nome. Os bens deixados podem ser trocados, divididos, negligenciados, não valorizados e até esquecidos só que o caráter, um bom nome, nunca será esquecido e de geração em geração será lembrado.
Essa última lição mencionada me faz lembrar de um texto: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?...Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt. 6:25,33)
Querido amigo, se sabemos que a vida é passageira, que dela não levamos nada e que a melhor coisa que podemos deixar para os que amamos é a lembrança de um bom nome; não deveriam nossos esforços estarem voltados para os relacionamentos e não para os bens, não deveríamos buscar as coisas espirituais acima das terrenas. Quantos funerais teremos que assistir para reconhecer o valor de uma vida? Quantas perdas teremos que ter para valorizarmos os momentos em família? Quando entenderemos que as verdadeiras alegrias da vida estão no sorriso, no abraço, na companhia ao lado e na certeza da salvação.
Faça desse dia o melhor dia de sua vida: Ame mais, sorria mais, abrace mais, ore mais e se aproxime dos que você ama e os faça saber o quanto eles são especiais para você. A manhã poderá ser tarde.
Pr. Marcelo Tomaz
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