“Ora, o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-o.” Mat.26:48.
Judas era o mais influente entre os discípulos, sua oratória, seu conhecimento e sua postura impressionava os demais apóstolos, contudo seu coração não estava em harmonia com os princípios divinos, seus sonhos eram focados na prosperidade presente de terrena e não na prosperidade espiritual e eterna.
Jesus acreditou em Judas, dedicou tempo a ele, muitas das horas que Jesus passou em oração foram em favor de Judas.
Cristo lutou por Judas como lutou por Pedro e por João; Ele sempre vai até as ultimas conseqüências, até o limite entre a misericórdia e o juízo. Ninguém é pequeno demais ou pecador de mais para não ser visto ou aceito por Jesus.
Só que no fim de tudo o que define nossa vida não é quanto Jesus nos amou, ou quanto Ele fez por mim. O que realmente importa agora é como eu repondo a seu amor, é como eu aceito o que Ele fez por mim. Judas teve todas as oportunidades que Deus podia dar, ouviu os mesmos sermões que Pedro ouviu, foi testemunha dos mesmos milagres que João viu e foi batizado pelo mesmo Espírito que André foi. Só que ele fez as escolhas erradas, não se permitiu ser moldado; a gota d’água para seu coração orgulhoso foi o momento em que Jesus com humildade lavou seus pés. Essa atitude não era condizente com suas altas ambições, seu desejo era de supremacia, não de serviço.
Depois da ceia Judas se levanta com o intuito de trair seu Amado salvador; pagaria bem com mal, estenderia o punho fechado em direção da mão aberta, devolveria a luz que recebeu em forma das mais densas trevas.
O que me surpreende na atitude de Judas não é sua traição; isso é algo que já se espera visto que somos pecadores, débeis e duros de coração. Quantos de nós já não traímos a confiança de alguém, mesmos das pessoas que amamos, ou traímos a nós mesmos. Deus conhece nossa natureza, ele sabe do que somos capazes, por isso, mesmo traindo sua confiança, Ele ainda nos ama. O que me impressiona é a forma como Judas O traiu.
O problema não é a traição em si, mais sim como o traímos. Pedro também traiu o Senhor, mas não planejara isso; Judas, pelo contrario, tinha um plano, cuidou de todos os detalhes, deu curso livre aos mais vis pensamentos e se esmerou para que tudo saísse conforme seu plano.
Um beijo seria seu ato final, o clímax de seu plano. O beijo seria o sinal para prenderem Jesus. Até na última hora de seu objetivo Judas foi frio e calculista e com seus lábios selou sua traição. Isso não te revolta? Como ele pode olhar para Jesus, beijar Sua face e ainda lhe entregar ao carrasco? Como pode em meio a um gesto de afeto transmitir tanta malicia? Como pode misturar o santo com o profano? Como pode tocar a face da graça com o beijo do pecado?
Querido amigo, pensando nisso, percebo que muitas vezes caímos no mesmo pecado de Judas. É muito fácil ficarmos julgando Judas. Temos é que sair da platéia e irmos para o palco. Hoje somos nós que temos as oportunidades, somos nós que recebemos as bênçãos, é por nós que Jesus intercede e que com paciência nos ensina tentando nos levar ao conhecimento de Seu amor. Somos nós que temos que fazer às escolhas. Será que não estamos assim como Judas camuflando nossas reais emoções? Será que não estamos na igreja com o coração no mundo? Será que nossos beijos não são apenas um belo disfarce do que realmente está para vim? Será que nosso louvor hoje não será a crítica de amanhã? O que nos move ao beijarmos Jesus?
Se hoje falo para alguém que está conscientemente em pecado e mesmo assim tem publicamente beijado o rosto do salvador; sabe, aquele beijo, que pode ser em forma de um louvor na igreja, ou de um sermão no púlpito, ou até mesmo aquela oferta entregue no sábado de manhã. Quero convidá-lo a parar agora! Seja pecador, mas seja sincero! Não brinque com Seu Deus. Seus pecados podem ser errados, mas que seus beijos sejam sinceros.
Deus não busca pessoas perfeitas, mas sim, sinceras.
Pr. Marcelo Tomaz
Judas era o mais influente entre os discípulos, sua oratória, seu conhecimento e sua postura impressionava os demais apóstolos, contudo seu coração não estava em harmonia com os princípios divinos, seus sonhos eram focados na prosperidade presente de terrena e não na prosperidade espiritual e eterna.
Jesus acreditou em Judas, dedicou tempo a ele, muitas das horas que Jesus passou em oração foram em favor de Judas.
Cristo lutou por Judas como lutou por Pedro e por João; Ele sempre vai até as ultimas conseqüências, até o limite entre a misericórdia e o juízo. Ninguém é pequeno demais ou pecador de mais para não ser visto ou aceito por Jesus.
Só que no fim de tudo o que define nossa vida não é quanto Jesus nos amou, ou quanto Ele fez por mim. O que realmente importa agora é como eu repondo a seu amor, é como eu aceito o que Ele fez por mim. Judas teve todas as oportunidades que Deus podia dar, ouviu os mesmos sermões que Pedro ouviu, foi testemunha dos mesmos milagres que João viu e foi batizado pelo mesmo Espírito que André foi. Só que ele fez as escolhas erradas, não se permitiu ser moldado; a gota d’água para seu coração orgulhoso foi o momento em que Jesus com humildade lavou seus pés. Essa atitude não era condizente com suas altas ambições, seu desejo era de supremacia, não de serviço.
Depois da ceia Judas se levanta com o intuito de trair seu Amado salvador; pagaria bem com mal, estenderia o punho fechado em direção da mão aberta, devolveria a luz que recebeu em forma das mais densas trevas.
O que me surpreende na atitude de Judas não é sua traição; isso é algo que já se espera visto que somos pecadores, débeis e duros de coração. Quantos de nós já não traímos a confiança de alguém, mesmos das pessoas que amamos, ou traímos a nós mesmos. Deus conhece nossa natureza, ele sabe do que somos capazes, por isso, mesmo traindo sua confiança, Ele ainda nos ama. O que me impressiona é a forma como Judas O traiu.
O problema não é a traição em si, mais sim como o traímos. Pedro também traiu o Senhor, mas não planejara isso; Judas, pelo contrario, tinha um plano, cuidou de todos os detalhes, deu curso livre aos mais vis pensamentos e se esmerou para que tudo saísse conforme seu plano.
Um beijo seria seu ato final, o clímax de seu plano. O beijo seria o sinal para prenderem Jesus. Até na última hora de seu objetivo Judas foi frio e calculista e com seus lábios selou sua traição. Isso não te revolta? Como ele pode olhar para Jesus, beijar Sua face e ainda lhe entregar ao carrasco? Como pode em meio a um gesto de afeto transmitir tanta malicia? Como pode misturar o santo com o profano? Como pode tocar a face da graça com o beijo do pecado?
Querido amigo, pensando nisso, percebo que muitas vezes caímos no mesmo pecado de Judas. É muito fácil ficarmos julgando Judas. Temos é que sair da platéia e irmos para o palco. Hoje somos nós que temos as oportunidades, somos nós que recebemos as bênçãos, é por nós que Jesus intercede e que com paciência nos ensina tentando nos levar ao conhecimento de Seu amor. Somos nós que temos que fazer às escolhas. Será que não estamos assim como Judas camuflando nossas reais emoções? Será que não estamos na igreja com o coração no mundo? Será que nossos beijos não são apenas um belo disfarce do que realmente está para vim? Será que nosso louvor hoje não será a crítica de amanhã? O que nos move ao beijarmos Jesus?
Se hoje falo para alguém que está conscientemente em pecado e mesmo assim tem publicamente beijado o rosto do salvador; sabe, aquele beijo, que pode ser em forma de um louvor na igreja, ou de um sermão no púlpito, ou até mesmo aquela oferta entregue no sábado de manhã. Quero convidá-lo a parar agora! Seja pecador, mas seja sincero! Não brinque com Seu Deus. Seus pecados podem ser errados, mas que seus beijos sejam sinceros.
Deus não busca pessoas perfeitas, mas sim, sinceras.
Pr. Marcelo Tomaz
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