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Jogar bonito ou ganhar o jogo? - 10 de janeiro


No dia 21 de novembro de 2008, a seleção brasileira teve uma vitória apertada sobre o Uruguai. Não apresentaram um jogo que encantasse, por isso receberam críticas de vários comentaristas e da população em geral. Após ter assistido uma parte do jogo e os comentários que o seguiram, me veio à mente a pergunta: O que importa é vencer ou jogar bonito?

Não estou escrevendo para falar se a seleção jogou bem ou mal. Minha preocupação é com nossas vidas e principalmente com o nosso relacionamento para com a liderança de nossas igrejas.

Sabe, muitas vezes tratamos os líderes e até nós mesmos como tratamos o time do Brasil, queremos não só vitórias, mas também atos (jogadas) que nos encantem. Como membro e líder, sei que nem sempre é possível fazer o certo e ainda agradar a todos. Nem sempre se consegue acertar as “pedaladas” nas palavras ou dar o “passe certo” nos relacionamentos. A coisa piora quando aqueles de quem mais se espera não conseguem achar “o caminho para o gol” nas decisões.

E quando nossos atos e os atos dos outros não são tudo aquilo que deveriam ser, somos levados a esquecer tudo de bom o que outrora fora feito. Todas as jogadas de letra, todos os chutes perfeitos e todas as vitórias conquistadas, dão lugar às críticas e desconfianças. Mas “o que importa é vencer ou jogar bonito?”

Eu não estou aqui defendendo o jogo feio e muito menos atitudes equivocadas, porém quero afirmar que até mesmo os craques podem ter seus dias ruins, mas mesmo assim não deixam de ser craques. Nem sempre se pode jogar bonito o que não se pode perder é o jogo.

No estádio da vida, onde ocorre o jogo entre o bem e o mal, cada cristão terá seus momentos ruins, Paulo chega a dizer: “Porque nem eu mesmo compreendo meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro e sim o que detesto.” (I Cor. 7:15)

Hoje você poderá ter um dia ruim e no final dele poderá estar clamando: “... Quem me livrará do corpo desta morte?...” (I Cor. 7:24) Mas nem por isso você deixou de ser um “craque” de Jesus, “pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. (I cor. 8:1) Você não está no time por ser bom, mas porque o técnico Jesus o escalou e Ele não pretende te substituir enquanto você quiser jogar.

Você pode estar decepcionado com alguém ou com um líder de que você esperava mais. Lembre-se de que talvez ele tenha tido apenas um dia ruim e não permita que um jogo ruim tire o brilho de todas as vitórias passadas, afinal todos fazemos parte do mesmo time e todos jogamos para glória de um só Jesus Cristo, o Justo. 

Concluo dizendo que na corrida da vida não importa quantas jogadas bonitas teremos ou quantos gols de letra faremos, o que realmente importa é ganhar o jogo. Por isso, em nome de Jesus, levante a cabeça, abrace seus irmãos de fé e continue a jogar para a gloria de Deus.

Pr Marcelo Tomaz

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