Hoje estou escrevendo a segunda mensagem das três que irei escrever, estou falando de três coisas que o céu nunca imaginou ver, três coisas que tocaram nosso chão, abençoando nosso planeta e transformando nossas vidas, três coisas que Jesus deixou cair de Seu corpo para materializar Seu amor e nos deixar uma lição. Ontem falei da lágrima que rolou, amanhã falarei do sangue que verteu, e hoje falarei do suor que pingou.
Você consegue imaginar a cena? O ambiente é simples, há um cheiro de serragem no ar, madeiras amontoadas de um lado, ferramentas organizadas do outro. No fundo se pode ouvir o som de um martelo: é José montando um armário. À frente, está uma janela aberta, o sol entra por ela projetando para dentro da marcenaria o calor de um dia claro de verão na cidade de Nazaré.
No meio do local, está Jesus, debruçado sobre um cavalete cerrando uma tora. Seus músculos estão cansados, Suas mãos calejadas, Suas costas arqueadas, doem, e de Seus poros, saem gotas de suor. De repente, de Sua fronte escorre uma pequena gota de suor que percorre entre Seus olhos e por todo o nariz, até chegar à ponta do mesmo e dele pinga no chão empoeirado da marcenaria.
No meio do local, está Jesus, debruçado sobre um cavalete cerrando uma tora. Seus músculos estão cansados, Suas mãos calejadas, Suas costas arqueadas, doem, e de Seus poros, saem gotas de suor. De repente, de Sua fronte escorre uma pequena gota de suor que percorre entre Seus olhos e por todo o nariz, até chegar à ponta do mesmo e dele pinga no chão empoeirado da marcenaria.
Eu imagino os anjos com espanto seguindo aquela gota em toda sua trajetória desde seu surgimento nos poros de Jesus até o momento em que se mistura com o pó e a serragem da marcenaria. Que ser celestial, que tenha conhecido Jesus em Sua glória e majestade, poderia imaginar isso; aquele que é eterno, aquele que é todo poderoso, aquele que com suas palavras criou tudo o que há, um dia estaria cansado e que de Seu corpo brotariam gotas de suor.
O Suor é símbolo da fragilidade humana, em Gênesis 3:19 está escrito: “Do suor do rosto comerás o teu pão; até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.” Aquela pequena gota de suor representa bem a totalidade de Sua humanidade, porque Ele, Jesus, “Se fez carne e habitou entre nós”. Cristo sentiu em Sua carne, em Seu corpo o que é ser humano: Soube o que é estar cansado, conheceu a limitação de um corpo temporal, Ele passou pelas mudanças da infância, perdendo e ganhando dentes e tendo de aprender a andar, Ele passou pelas mudanças da adolescência, criando pêlos, tendo espinhas e mudando Sua voz até chegar à maturidade e ter que trabalhar seis dias por semana para com o suor de Seu rosto ajudar no sustento da casa.
Querido amigo, essa gota de suor me diz que o nosso Deus não nos conhece apenas por teoria. Por Ele ser Deus, Ele nos conhece por experiência, por ter se feito humano. Ele viveu nossa vida, sentiu na pele nossas fraquezas, comeu nossa comida, viveu em nossa companhia; Ele se identifica com você, Ele sabe o que é querer fazer mais e não conseguir por estar cansado, Ele sabe o que é depender de um salário no final do mês para pagar as contas, Ele sabe o que é chegar ao final de um dia com o corpo dolorido e com fome e ter que ainda ajudar a arrumar a casa.
Se falo para alguém nesse dia que só conseguia ver Jesus como um Deus distante, indiferente, que se interessa apenas por sua boa conduta, que fica te observando, esperando para te apanhar em uma falha, para poder lhe castigar. Se você é um desses, você precisa entender algo com essa gota de suor, Jesus está aí com você, Ele suja as mãos com você, Ele corre com você, Ele estuda com você, Ele pega o ônibus apertado com você, Ele joga bola com você, Ele simplesmente “é Emanuel Deus conosco”! Você consegue senti-lo?
Pr. Marcelo Tomaz
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