André dos Santos nasceu em 1979. Um jovem saudável e que com 22 anos já tinha um bom emprego, com a expectativa de crescer profissionalmente. Mas nunca quis saber de Cristo. Se achava independente longe de Deus. Mas sua vida tomou um novo rumo em 2000. Ainda com 22 anos, ele resolveu ir a um grande show secular em Florianópolis. Bebidas, drogas e promiscuidade reinavam no local.
E, naquele ambiente, acontece a guinada na sua trajetória. Uma bala perdida, calibre 38, atravessou seu pescoço. Os seguranças do evento, ao acharem que o jovem rapaz estaria morto, simplesmente tentaram desvincular o fato ao evento. Pessoas que estavam perto dele e observaram o ocorrido, correm com ele para o hospital. André, de 22 anos, estava semimorto.
No hospital, ele passa oito meses em coma e três anos totalmente paralisado, mexendo somente os olhos. Em um momento da internação, outro paciente fala para ele sobre Deus. E ali, totalmente paralisado, ele começa a refletir sobre sua vida e sobre a importância de seguir a Cristo. Sabia que precisava encontrar uma esperança para sua vida.
Após os três anos, com recuperação mínima e a rejeição de sua família, ele foi transferido para uma casa de recuperação na cidade de São José (região metropolitana de Florianópolis). Lá, ele acabou passando por muitas provações e sofrimentos. Foi maltratado diversas vezes. Mas surge no seu caminho a enfermeira Sulamita Phiel. Ela se compadece dele e começa a ajudá-lo a sair do local, apesar da negativa dos coordenadores da casa de recuperação.
André dos Santos consegue sair. Sulamita vai junto e começa a cuidar dele com exclusividade. Vira seu anjo enviado por Deus. E no começo de 2012 mais uma pessoa usada por Deus cruza o caminho de André. Após estar internado 21 dias no Hospital Regional, em São José, ele recebe alta. Em um ponto de ônibus, debaixo de muita chuva, um homem chamado Dirceu pergunta para os dois, especialmente para André: "Você quer ouvir uma palavra de Esperança?". A pergunta vai diretamente à sua reflexão durante todo esse período de sofrimento: Esperança.
A resposta é um imediato sim. Então Dirceu convida André e Sulamita a visitarem a Igreja Adventista da Praia Comprida, onde ele estaria pregando naquela noite, perto daquele ponto de ônibus. André e Sulamita ouvem então, na igreja, sobre a esperança da volta de Jesus.
Esperança que continuou no término do culto. O casal Luiz e Jane se oferece para levá-los até em casa, cerca de 10 km de distância. Uma aproximação surge e, posteriormente, André e Sulamita começam a estudar a bíblia com o casal adventista.
O resultado pode ser visto nas fotos dessa notícia. André, paraplégico, e Sulamita, sua fiel enfermeira e companheira, foram batizados na Igreja Adventista do bairro Praia Comprida, em São José, no dia 12 de Maio de 2012.
(por Daniel Gonçalves)
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